Você
já ouviu falar no conceito de “último ancestral universal comum”? Nada
mais é do que um primeiro ser vivo na Terra, a partir do qual todos os
demais [supostamente] se originaram. Ao longo dos anos, o imaginário das
pessoas é que tal ser seria o organismo mais primitivo possível,
contendo o mínimo necessário para que se pudesse chamar de ser vivo. Uma
pesquisa da Universidade de Illinois (EUA), contudo, indica que não se
tratava de um ser tão simplório. Mesmo entre os cientistas, sempre se
imaginou que esse primeiro ser seria algo como um amontoado de compostos
químicos, uma espécie de “sopa de moléculas”, algo muito distante de
uma estrutura celular desenvolvida. A universidade americana agora
refuta essa ideia.
O surgimento desse ser primitivo está estimado, segundo as teorias mais
recentes, em 3,8 bilhões de anos [segundo estimativas da cronologia
evolucionista]. Embora o primeiro organismo não fosse multicelular
(porque isso exigiria uma estrutura eucariótica, algo que está milhões
de anos à frente na escala evolutiva), sua composição era semelhante à
de uma célula complexa. [Bingo! Agora falta apenas admitir que uma
célula complexa demanda tanta informação e complexidade irredutível que o
simples acaso cego não poderia tê-la trazido à existência a partir de
compostos químicos não vivos. Vejamos se admitem isso também.
Prossigamos na leitura...]
A aparência desse corpo primitivo sempre foi um mistério
[ultradarwinistas lidam com mistérios o tempo todo, embora revistam suas
palavras com tom de certeza], e os pesquisadores têm a teoria de que
era parecido com as arqueias, um grupo de microorganismos semelhante às
bactérias atuais. A maior evidência de que se tratava de um organismo
complexo, segundo os pesquisadores, está na produção de energia. Os
cientistas determinaram uma “árvore genealógica” da vida na Terra, e
concluíram que a origem da energia “celular” está no armazenamento de
polifosfato.
E esse é justamente o ponto: o mecanismo que o primeiro organismo usava,
para armazenar o polifosfato acumulado, caracteriza a primeira organela
da vida na Terra. Seria o início da história da célula.
Os cientistas defendem que essa estrutura mínima já apareceu [Apareceu?!
Sabia que eles não dariam o braço a torcer] desde muito cedo nos
organismos, condição sem a qual não haveria como seguir o ritmo da
evolução celular. Outra pesquisa, da Universidade de Montreal (Canadá)
vai ainda mais longe: aparentemente, os primórdios da estrutura celular
foram feitos de RNA, e o DNA só surgiria posteriormente. [Mesmo o RNA
depende de informação complexa e específica para funcionar e existir
como tal. De onde proveio essa informação sem fonte informante? E por
que hoje a vida não funciona da maneira como acham que ela surgiu, no
tal “mundo RNA”? O presente nem sempre é a chave do passado? Quando é e
quando não é?]
Enquanto os pesquisadores de Illinois basearam seus estudos no
armazenamento de energia, a equipe de Montreal focou sua pesquisa em
outro ponto primordial: a resistência à temperatura. Nas últimas
décadas, cientistas vinham teorizando que o primeiro ser vivo esteve na
Terra em um período de altíssima temperatura do globo, ou seja, era
adaptado ao calor.
Essa ideia é negada pelos cientistas canadenses, que defendem a ideia de
um ser primitivo preparado para temperaturas de até 10 graus Celsius.
Uma estrutura complexa de moléculas, segundo eles, não seria possível em
um ambiente tão quente. A partir de um clima mais ameno, portanto,
estaria pronto o gatilho para a evolução da estrutura celular.
(Hypescience)
Nota: Como se pode ver, o consenso está longe quando se trata da
origem da vida. Pelo menos, uma coisa os cientistas já estão admitindo: a
vida “começou” de forma complexa,
do contrário, não poderia ter “começado”. Mas, como os darwinistas
adotam o naturalismo filosófico como cosmovisão, duvido que deem o passo
seguinte e admitam que informação complexa e específica necessita de
uma fonte informante e que o acaso cego não mais convence quando o
assunto é a origem de estruturas complexas.[MB]
