O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece do necessitado. Prov. 14:31.
Mede-se
a grandeza de espírito de uma pessoa pela maneira como esta administra o
poder e o dinheiro. Conheci um homem poderoso e rico que repentinamente
perdeu tudo o que tinha. A situação desesperadora em que se encontrava o
motivou a ler a Bíblia, depois de assistir ao meu programa na
televisão.
“O dinheiro me fez soberbo. Sentia-me
um semideus, dono do mundo e dos que nele habitam”, me disse. “Se
tivesse conhecido a Palavra de Deus, teria agido de modo diferente.”
Quando
o conheci, começava a levantar-se outra vez no mundo dos negócios.
Desta vez, com uma atitude cristã. Respeitava os seus trabalhadores, os
chamava de “meus colaboradores” e aos domingos preparava um almoço
especial para os pobres da cidade onde morava.
A
promessa que Deus apresenta no provérbio de hoje é que Ele honrará
aquele que se compadece do necessitado. Somos canais através dos quais
Deus quer atender àqueles que por algum motivo sofrem. Se o canal
estiver obstruído, Deus procurará outro canal. Enquanto o canal estiver
fluindo limpidamente, Deus continuará abençoando aquela pessoa.
Embora
o texto fale expressamente dos pobres e carentes físicos, a mensagem
aplica-se também às necessidades da alma. Pessoas felizes estão sempre
atentas e prontas a oferecer uma palavra de ânimo ao desanimado e um
gesto de carinho e compreensão aos que atravessam o vale do sofrimento.
O
retorno é imediato. Não existe melhor bálsamo curador para as doenças
do espírito do que estender a mão a quem precisa mais do que você. A paz
de espírito e a satisfação do dever cumprido andam juntas. Uma é
conseqüência da outra.
Estenda a mão. Olhe as
pessoas como frutos da criação, reflexos da própria imagem de Deus.
Tratá-las com dignidade é tratar a si mesmo com respeito. Essas pessoas
podem estar aí, à sua volta, mais perto do que você imagina. Que Deus o
abençoe ao longo da jornada deste novo dia. Avalie seus relacionamentos,
porque “o que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este
honra o que se compadece do necessitado”.