Assim como fiz aqui no blog,
o site Inovação Tecnológica repercutiu a conclusão da geógrafa Daniela
de Souza Onça com respeito ao aquecimento global supostamente causado
pelo ser humano (antropogênico). Na matéria, o site
cita Daniela: “As hipóteses que afirmam a existência do aquecimento
global e sua culpabilidade pelos eventos extremos não são teorias
científicas solidamente estabelecidas, e sim saídas de modelos
matemáticos do clima.” O texto diz mais: “A pesquisa Quando o Sol brilha, eles fogem para a sombra!: a ideologia do aquecimento global foi
baseada na comparação entre as pesquisas produzidas pelas duas facções
que se formaram, chamadas cética e aquecimentista, especialmente na
leitura do quarto relatório do IPCC, de 2007. Daniela afirma que não foi
encontrada, até hoje, nenhuma prova ou evidência de que o aquecimento
do planeta esteja sendo provocado pelo homem. Para ela, tudo o que
existe são resultados de modelos matemáticos do clima.”
“Muitas outras ‘provas’ são evocadas, como derretimento de geleiras,
enchentes, furacões e secas. Mas tudo isso faz parte da variabilidade
natural do sistema climático. Certamente, ocorreram eventos mais
variáveis e intensos do que hoje ao longo de nossa história recente. A
única ‘evidência’ são as saídas de modelos, mas quem disse que esses
modelos representam adequadamente a realidade, ou que a representam
suficientemente bem para sustentarmos o aquecimento global
[antropogênico] com tanta segurança?”, questiona a doutora, e
acrescenta: “Os modelos são baseados no conhecimento dos cientistas, que
podem ser tanto insuficientes quanto incorretos.”
Segundo o Inovação Tecnológica, Daniela igualmente constatou que
contrariar a hipótese do aquecimento global é, hoje, considerado um
grave pecado contra o progresso da ciência e o futuro da humanidade. E o
site recapitula os dias ruins para a ortodoxia que se criou em torno do
tema: em meados de setembro, o Prêmio Nobel de Física Ivar Giaever
desligou-se da Sociedade Americana de Física afirmando que os estudos
do aquecimento global são pseudociência. Antes disso, a Sociedade já
havia recusado uma revisão na posição sobre o assunto, solicitada por um
grupo de 160 físicos, entre os quais o próprio Giaever.
E o texto termina assim: “Essa intromissão da política na ciência tem
verdadeiramente impedido o prosseguimento da liberdade científica tão
necessária para aumentar o conhecimento humano - a prova disso é que
hoje é praticamente impossível conseguir publicar um artigo que não
chegue às conclusões que a comunidade científica votou como consenso.”
Nota: Parabenizo mais uma vez o site Inovação Tecnológica por colocar o dedo na ferida e admitir algo que os “grandes” como a Folha de S. Paulo, por exemplo, nem sequer questionam: que o aquecimento global pode ter outra causa
e não ser culpa do ser humano, e que há interesses políticos e
religiosos por trás do assunto, embora ele seja apresentado como
científico pela turma do Al Gore e os defensores do ECOmenismo.
Essa matéria sobre a tese corajosa da Dra. Daniela me fez pensar em
outra coisa: Se com dados atuais e relativamente mensuráveis os
cientistas podem se deixar trair por ideologias pseudocientíficas, o que
dizer de um modelo igualmente pseudocientífico que nem sequer pode
contar com dados observacionais, já que seu objeto de estudo está ligado
a um passado supostamente remotíssimo? Para tornar mais claro o que
estou dizendo, vou parafrasear alguns trechos da reportagem acima.
Imagine que, em lugar de se referir ao aquecimento global antropogênico,
Daniela estivesse tratando da macroevolução darwinista: “As hipóteses
que afirmam a existência de ancestralidade comum entre todos os seres
vivos e o surgimento da informação genética e da primeira célula por
acaso não são teorias científicas solidamente estabelecidas, e sim
saídas de filosofia naturalista e modelos matemáticos evolucionistas.”
Daniela afirma que não foi encontrada, até hoje, nenhuma prova ou
evidência de que mutações e seleção natural seriam responsáveis pelo
acréscimo de informação genética ou mesmo o surgimento de novos órgãos
funcionais e planos corporais. Para ela, tudo o que existe são
resultados de modelos matemáticos e muita suposição baseada em
evidências mínimas advindas da “microevolução” ou diversificação de
baixo nível.
“Muitas outras ‘provas’ são evocadas, como a variedade morfológica e a
resistência a antibióticos por parte das bactérias. Mas tudo isso faz
parte da variabilidade natural dos seres vivos, cujas modificações ficam
restritas a níveis taxonômicos baixos. A única ‘evidência’ são as
saídas de modelos, mas quem disse que esses modelos representam
adequadamente a realidade, ou que a representam suficientemente bem para
sustentarmos a macroevolução com tanta segurança?”, questiona a
doutora, e acrescenta: “Os modelos são baseados no conhecimento dos
cientistas, que podem ser tanto insuficientes quanto incorretos.”
Segundo o Inovação Tecnológica, Daniela igualmente constatou que
contrariar a hipótese darwinista é, hoje, considerado um grave pecado
contra o progresso da ciência e o futuro da humanidade.
E o texto termina assim: “Essa intromissão da filosofia naturalista na
ciência tem verdadeiramente impedido o prosseguimento da liberdade
científica tão necessária para aumentar o conhecimento humano - a prova
disso é que hoje é praticamente impossível conseguir publicar um artigo
que não chegue às conclusões que a comunidade científica votou como
consenso.”
A história e o padrão de comportamento de muitos se repetem, com sérios riscos para a democracia e o livre pensamento.[MB]

