Fósseis
recém-descobertos revelam que o primeiro superpredador da história da
Terra contava com olhos à frente de seu tempo [!] para localizar presas
no oceano. Com pelo menos 16 mil lentes de formato hexagonal
(provavelmente eram bem mais), os olhos do Anomalocaris eram mais
poderosos do que os da maioria de seus parentes vivos hoje [!], embora
ele tenha vivido há 515 milhões de anos [segundo a esticada cronologia
evolucionista], quando ainda nem havia animais terrestres. Embora o
bicho (cujo nome científico quer dizer “camarão anômalo”) seja conhecido
dos paleontólogos há tempos, versões bem preservadas de seus olhos
nunca tinham sido achadas. Isso mudou graças aos fósseis vindos da ilha
Kangaroo, na Austrália, e analisados pela equipe de John Paterson, da
Universidade da Nova Inglaterra. O material é tão bom que permite a
visualização individual dos omatídios, as pequenas lentes que, juntas,
perfazem o olho composto.
Se você pensou numa mosca, acertou: é o mesmo tipo de visão hoje
empregada pelos insetos e por outros membros do grupo dos artrópodes,
como os camarões. A descoberta desse tipo de visão no Anomalocaris ajuda
justamente a reforçar a ideia de que a criatura é aparentada aos
ancestrais dos artrópodes, afirmam os cientistas responsáveis pelo
achado.
A visão aguçada reforça outros elementos da anatomia da criatura - cauda
e nadadeiras poderosas, corpo hidrodinâmico e apêndices bucais - que
sugerem um predador ágil e feroz. Para os paleontólogos australianos,
ele devia nadar em águas rasas e claras, nas quais sua visão seria útil.
A revista científica Nature, na qual a descrição dos olhos do
Anomalocaris está saindo, colocou o invertebrado extinto na sua capa e
ainda fez piada na manchete. Citando a célebre resposta do Lobo Mau à
pergunta de Chapeuzinho Vermelho, a publicação diz que os olhos grandes
do Anomalocaris “são para te ver melhor”.
(Folha.com)
Nota: Tem horas em que não acredito nas coisas que leio! Como os
darwinistas têm coragem de chamar “primitivo” um ser vivo cuja
complexidade supera a dos seus “parentes” atuais? E mais: Como, num
tempo evolutivamente tão recuado, pode ter existido um tipo de olho tão
extremamente complexo? (É bom lembrar que o Anomalocaris faz parte da
enigmática explosão cambriana.)
É mais uma evidência de que complexidade específica pode ser observada
de alto a baixo na coluna geológica, deitando por terra a ideia de
“ancestrais primitivos” que teriam dado origem a seres mais complexos à
medida que se avança pelo tempo (um dos “deuses” da evolução). Tudo o
que os darwinistas conseguem ver é a semelhança entre o olho do
Anomalocaris e o das moscas, por exemplo, como se isso indicasse
ancestralidade e não a assinatura do Designer. O mesmo ocorre com lulas e seres humanos,
mas ninguém sugere ancestralidade direta entre ambos. Quando se avança
tanto assim no passado (levando em conta a escala de tempo
evolucionista), fica a pergunta: Como pode ter havido tempo suficiente
para a evolução de seres tão complexos? Eles simplesmente surgem de
repente no registro fóssil? O mesmo ocorre com a água viva (confira) e com o trilobita (confira). Os olhos grandes do Anomalocaris deveriam abrir os olhos de quem faz vista grossa para as evidências.[MB]
