Quando
o assunto é Jovem cristão, imediatamente lembro-me de José e de sua
fidelidade a Deus, mas para variar um pouco, resolvi meditar em mais
outros exemplos bíblicos. Depois de folhear algumas páginas da Bíblia,
contemplei a história de Daniel que venho ouvindo desde pequena, mas que
apenas agora eu a admirei da forma que ela merece.
Conta a história que Daniel e três
amigos foram levados cativos para uma terra distante e pagã. Por serem
de boa aparência, estudantes e de “sangue azul” eles não se tornariam
escravos, mas seriam treinados para serem sábios que servissem àquele
reino.
Sem conhecimento algum sobre os
princípios cristãos de saúde, e achando que estava oferecendo o melhor
para aqueles jovens, o rei servia-lhes as finas iguarias de seu reino e o
seu próprio vinho. Mas diz a Bíblia que “Resolveu Daniel [e seus amigos], firmemente, não contaminar-se com as iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia.” (Dn. 1:8). Mesmo temeroso quanto a um possível castigo do rei, o responsável por aqueles jovens permitiu
que eles fizessem um teste de comer apenas legumes e água por dez dias.
Caso eles não ficassem saudáveis ao final deste prazo eles teriam que
retornar à dieta real.
O final da história é lógico. Daniel e
seus amigos não só ficaram saudáveis como se destacaram dentre todos os
jovens que estavam sendo treinados para as mesmas funções que eles. “No
fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais
robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei.” (Dn. 1:15).
Em outro versículo deste mesmo capítulo
vemos que a saúde, a inteligência e a sabedoria destes jovens tiveram
uma única fonte, Deus. Eles se mostraram jovens cristãos verdadeiros, e
não apenas circunstanciais. Por terem sido fiéis até mesmo no pouco,
recusando uma dieta reprovada por Deus, eles foram imensamente
recompensados por Ele. E quando é Deus quem nos recompensa podemos
multiplicar as bênçãos recebidas por 10 (Dn. 1:16 e 20).
“Pelo exemplo de Daniel e seus
companheiros em Babilônia, vemos ser impossível atingir a norma que o
Senhor quer que Seus filhos alcancem, praticando uma fácil e
acomodatícia religião que deixa fora os princípios, e é regida pelas
circunstâncias. Os jovens que querem servir ao Deus do Céu, não podem se
entregar as diversões mundanas, comer iguarias enervantes, ou beber
bebida forte, por estas coisas lhes serem postas adiantes pelos ricos e
honrados do mundo, a quem temem ofender como uma recusa a seus favores.
Talvez pensem que foram especialmente honrados, e que a cortesia requer
que aceitem os favores que lhes são oferecidos; a lealdade a Deus,
porém, deve ter precedência, e temer ofender ao Senhor do Céu é que deve
reger o cristão. O rei da Babilônia pensava estar concedendo grandes
valores a Daniel, e as seus companheiros; porém eles respeitavam mais os
mandamentos de Deus do que os favores do rei. …Deus honrou a Daniel, e
honrará todo jovem que seguir a orientação tomada por ele e honrara a
Deus.” (The Youth’s Instructor, 25 de outubro de 1894; Filhos e Filhas de Deus – Meditação Matinal, 17 de junho de 1956).
Texto enviado pela Isabelle Palma.