segunda-feira, 7 de novembro de 2011

E você? Já morreu?


Hoje, milhares de pessoas dedicaram algum tempo a visitar túmulos de queridos que morreram e deixaram saudades. Alguns ainda sentem a dor da perda e não encontram consolo. Outro, aproveitaram a data para renovar a esperança de um dia, através da ressurreição, encontrar novamente alguém que hoje descansa no Senhor.
Então embalada pela data de hoje, apesar de parecer estranho, eu lhe pergunto: E você? Já morreu?
Você pode me responder “é claro que não, pois se tivesse morrido não estaria aqui lendo”. Ou você pode ser uma daquelas abençoadas pessoas que por alguns minutos ou segundos ficaram como mortos, mas graças a Deus e, talvez, a alguma tecnologia retornaram à vida. Bom, se você nunca experimentou a morte, ou já experimentou minutos de morte e reviveu, dê graças a Deus por isso!
Contudo, apesar disso ser motivo de gratidão, não é sobre isso que quero falar. Minha pergunta se refere a uma morte mais profunda.
Essa morte da qual falo causa dor, muito mais dor do que a morte que levou milhares de pessoas aos cemitérios hoje. No entanto, apesar de causar dor, ela é necessária, pois somente experimentando essa morte é que podemos viver. Estou falando da morte do EU.
Choramos pelos queridos que morrem. Sofremos e sentimos muita dor pela morte de alguém que amamos muito. Mas nada se compara à dor de matar o próprio EU. Dói tanto que naturalmente não temos disposição nenhuma para isso. Dói tanto que mesmo sabendo que é necessário, evitamos ao máximo que essa morte ocorra.
Mas o meu apelo hoje é que, independente da dor que isso possa lhe causar, você enterre de uma vez por todas o EU, e deixe Cristo viver em você! Apesar de doer mais do que a morte física, a morte do EU tem um aspecto muito positivo – ela não deixa saudades! Isso mesmo. A gente sente saudade dos queridos que morreram e estão no pó da Terra, mas quando o EU morre não existe saudade, mas alegria! Não existe tristeza, mas vida! Não existe choro, mas redenção!
Quando o EU morre, começa então a verdadeira vida, a vida que vale a pena, a vida em Cristo. Desejo que hoje, o seu EU e o meu EU morram de forma humilhante, crucificado, como Cristo humildemente morreu. Desejo que as palavras de Paulo sejam as suas e as minhas palavras: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Gálatas 2:20.
Que esse seja o seu desejo também!