Stephen
Hawking acredita que a colonização do espaço é a chave para a
sobrevivência da humanidade. Se isso não acontecer, diz ele, será
difícil para os habitantes do planeta “evitarem um desastre nos próximos
cem anos”. O renomado astrofísico explora alguns dos avanços mais
notáveis da tecnologia na sua nova série de TV britânica-canadense
“Admirável Mundo Novo Com Stephen Hawking”, que [estreou no dia 26], no
Discovery HD Mundial. Antes da estreia do programa, Hawking falou sobre
suas preocupações mais prementes em uma entrevista com o The Canadian Press, de Cambridge, na Inglaterra, em que declarou que a exploração do espaço é a missão mais urgente para a humanidade.
“Estamos entrando em um período cada vez mais perigoso da nossa
história”, disse Hawking, portador da doença de Lou Gehrig, que o deixou
quase completamente paralisado e incapaz de falar. “Nossa população e
nosso uso dos recursos finitos do planeta Terra estão crescendo
exponencialmente, junto com nossa capacidade técnica para mudar o
meio-ambiente para o bem ou para o mal. Mas o nosso código genético
ainda carrega os instintos egoístas e agressivos que eram vantajosos
para a sobrevivência da espécie no passado. Vai ser difícil evitar um
desastre nos próximos cem anos. Nossa única chance de sobrevivência a
longo prazo não é permanecer à espreita no planeta, mas nos espalhar
pelo espaço.”
Hawking disse que é por isso que favorece missões tripuladas ao espaço e
incentiva ainda mais estudos sobre como tornar a colonização espacial
algo possível.
A série de TV, dividida em cinco partes, abordará esse tema, além de
colocar os holofotes sobre descobertas científicas que prometem
transformar o século 21. Hawking introduz cada episódio, enquanto uma
equipe de especialistas viaja pelo mundo para conhecer várias inovações
tecnológicas.
Maravilhas destacadas na nova série incluem um computador na Suíça que é
controlado pelo cérebro, um carro sem motorista que é inteligente o
suficiente para percorrer as ruas tortuosas de San Francisco e um
robô-bebê na Itália que aprende como uma criança.
“Eu tenho tanta coisa que ainda quero fazer”, disse Hawking,
manifestando sua curiosidade sem limites sobre o mundo. “Há muitas
perguntas ainda para responder.” [...]
(Opinião e Notícia)
Nota: O que Hawking deliberada ou inconscientemente ignora é que
não carregamos em nosso DNA “instintos egoístas” de seres
pré-históricos; carregamos, sim, o pecado que, se não for confessado e
abandonado pelo pode de Deus, acabará por nos destruir. De fato, nossa
salvação definitiva, nosso resgate vem de fora, e é conhecido como
segundo advento, ou segunda vinda de Jesus Cristo. O ser humano não tem
condições de salvar a si mesmo, e mesmo que a proposta de Hawking fosse
levada adiante, o máximo que conseguiríamos fazer é espalhar o vírus do
pecado pelo espaço. Admiro profundamente o intelecto desse físico que
ajudou a moldar meu gosto por ciência, mas também tenho pena dele. Por
quê? Releia a última declaração dele na matéria acima. Se ele se
entregasse a Deus, desse uma oportunidade ao Criador de Se relevar a
ele, em breve poderia ter todo o tempo que quisesse (na verdade, uma
eternidade) para aprender muitas coisas tremendamente mais profundas do
que tudo o que já estudou em toda a sua vida. E mais: livre da doença
que o limitou fisicamente por tanto tempo. Oro para que Hawking
aproveite as oportunidades que Deus certamente vem lhe concedendo. Um
dia, em breve, vamos deixar este planeta, mas não como o físico imagina.[MB]
