terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sinal de quê?

Quando estamos distantes de algum evento importante e muito aguardado nossos pensamentos se focam na aproximação dele. Mas quando nos encontramos próximos passamos a focar também no que vem com ele e no que vem após. Assim é, por exemplo, no casamento. Distantes dele, os namorados pensam em casar, mais próximos, os noivos planejam também em como viver juntos, em ter seu lar, comprar suas coisas e construir a vida juntos.
Há algumas décadas, os adventistas focavam no fim dos tempos. Até havia um certo temor a respeito do fim. Hoje, cada vez mais, em nosso meio fala-se na Nova Terra, sobre como será a vida junto a CRISTO. O fim ainda não veio, mas está bem próximo, por isso estamos interessados no que vem após. Se houvesse só fim, nada depois, então mais natural seria não querer que ele viesse.
Fim de quê? Do sofrimento que enfrentamos aqui, da vida dura e castigada que a humanidade passa no ambiente de pecado, que piora a cada dia. Agora que o fim se torna iminente, nossa expectativa concentra-se cada vez mais no novo começo, em viver junto a CRISTO, experimentar a vida do dia-a-dia livres de preocupações. Atentamos naquilo que virá após o fim. A ênfase é cada vez mais intensa no posterior à crise do pecado. E percebe-se entusiasmo em relação ao que vem após o fim.
Como sabemos que o fim está próximo? Há diversos sinais convergindo para um único ponto: o fim da sociedade de pecado. Por exemplo, a intensificação das guerras e rumores de guerra, das doenças, das drogas, da criminalidade, do terrorismo, dos terremotos, das tempestades, das catástrofes, da maldade humana, da imoralidade, etc. Essas coisas apontam para a necessidade de um fim. Também as igrejas estão se unindo com o apoio de importantes políticos. A ONU, Organização das Nações Unidas, apoia essa união. Os líderes globais imaginam ser a única alternativa para uma nova humanidade, um mundo melhor, onde se possa negociar e enriquecer. Falam cada vez mais em “paz e segurança” conforme I Tess. 5:3, por isso, a repentina destruição já pode ser sentida. Esses sinais dão a entender que a humanidade, de alguma maneira, luta contra o fim.
Esses são alguns dos importantes sinais, contudo, além deles, há ainda uma quantidade de outros. No entanto, um só sinal é o que define se o fim, ou o novo começo, estão iminentes ou se ainda há uma certa folga de tempo. E esse sinal já está se cumprindo, pelo menos numa fase inicial. Ele se encontra relatado em Mateus 24:14: “E será pregado este evangelho do reino por todo mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim.” Essa pregação é incumbência da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Quem deseja saber se o fim, ou o novo começo, estão próximos, precisa olhar para o que esta igreja faz. Se ela estiver morna, parada,  então o tempo não está próximo. Mas se nela muitos estiverem empenhados na reforma de vida e se reavivando nos princípios da cidadania celeste, então é sinal de que realmente o fim se configura, e o novo começo também. É necessário que fiquemos atentos, pois nem todos se reavivarão, e a reforma e o reavivamento não se desencadearão em todos os lugares num mesmo momento, mas não quer dizer que a igreja não esteja tendo essa experiência.
Agora a pergunta óbvia é: atualmente a Igreja Adventista do Sétimo Dia está saindo da condição de Laodicéia? Ela está se reavivando? A resposta é um positivo sim, ela está se reavivando. Começou com o presidente mundial, pastor Ted Wilson, sua casa e seus auxiliares diretos. E vai abarcando a igreja em todos os lugares. Mas, atenção, nem todos se envolverão. Haverá até oposição e outros tentando retardar o movimento de alguma maneira. Aqui o importante é saber se eu e você estamos nos envolvendo ou ficando de fora. Muitos já se preparam para a conclusão da grande obra, mas outros tantos permanecem acomodados.
Alto clamor – A igreja já está se lançando para a última e maior de todas as pregações, que até nome tem: “Alto Clamor”, conforme Apoc. 18:4. Esta pregação caracteriza-se pela grande controvérsia em torno de alguns pontos vitais para a salvação, tais como: salvação pela fé ou pelas obras? Santificação do sábado ou do domingo? Qual é o legítimo povo de DEUS? Que lei foi abolida em razão da cruz? Quem é o anticristo e Babilônia? CRISTO vai voltar mesmo? O ser humano pecador é mortal ou ele tem uma alma que não morre? Além de outras pergunta. Ora, a pregação desses assuntos na verdade já começou e se intensifica cada vez mais e certo é que não irá mais retroceder. Já estamos no início da última campanha evangelística de dimensão global tão grande que só mesmo o Senhor da igreja para coordená-la. Ele tomará as rédeas em suas próprias mãos, disse Ellen G. White. E a oposição externa também já se levanta em diversas frentes, na forma de leis que estão sendo debatidas nos congressos em vários países. A proibição da pregação bíblica já é cogitada. Recentemente um acordo internacional foi celebrado entre diversas igrejas que aponta para o fim da liberdade da pregação. A igreja está no início da última pregação, portanto, de fato, estamos a entrar no Alto Clamor e o fim está finalmente chegando, e após ele, a vida na Nova Terra bem logo será a realidade tão ansiosamente aguardada.
Então, o que falta para que passemos pelo desfecho? Falta só a intensificação do que já está em andamento, ou seja, o forte derramamento da chuva serôdia para a conclusão da pregação sobre a necessidade de sair de Babilônia em razão da iminente volta de JESUS. Individualmente talvez falte ainda que eu e você façamos uma reforma na vida e também nos reavivemos, para não ficarmos sem o óleo do ESPÍRITO SANTO no momento da maior necessidade. Esta é agora a prioridade da atenção de todos aqueles que já participam da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Por que o fim está logo em frente, e junto dele já podemos sentir o Salvador Se aproximando.
Sikberto Marks é professor universitário