Ao generoso, muitos o adulam, e todos são amigos do que dá presentes. Prov. 19:6.
Conheço pessoas que enquanto possuíam dinheiro e
podiam fazer favores viviam rodeados de gente que se dizia amiga. Quando
por algum motivo atravessaram momentos críticos, viram-se
inesperadamente sozinhos. “Parecia que eu tinha lepra”, se queixou um
deles. “Ninguém mais queria a minha companhia.”
O texto de hoje não é um desestímulo à generosidade. É uma advertência para diferenciar os amigos, dos amigos.
Os verdadeiros amigos não fazem tudo que você pede,
nem concordam sempre com suas opiniões. Dizem o que pensam, sem temor de
represálias. Dificilmente pedem algo. Você percebe muitas vezes as
dificuldades que eles enfrentam e lhes estende a mão.
Um dia, ouvi um grande mestre dizer: “Faça-se amigo
das pessoas enquanto elas não são importantes.” É uma grande verdade.
Você sabe quem são seus amigos quando não tem um nome conhecido, nem
possui dinheiro. O verdadeiro amigo não está o tempo todo ao seu lado,
fisicamente, mas você pode contar com ele em todas as circunstâncias.
O “amigo” é um adulador. Adular não é o mesmo que
elogiar. Não há nada de errado em reconhecer as virtudes das pessoas e
dizer isso para elas. Todos precisamos de elogios para continuar
realizando. Os “amigos” não elogiam. Adulam ou bajulam. Dizem o que você
deseja ouvir. Nunca discordam de sua maneira de pensar e agir. Essas
pessoas não servem de conselheiras, mas “estão” o tempo todo ao seu
lado.
Seja sábio. Aprenda a distinguir os verdadeiros
amigos. O tolo vive rodeado de “amigos” que alimentam o seu ego e suas
manias de grandeza. Tem medo da verdade. Compra mentiras a alto preço.
Vive as irrealidades que os outros constroem para ele.
Vá pelos caminhos que a vida lhe apresenta hoje, com
sabedoria. Evite arapucas. Fuja do perigo. Não brinque com a sedução.
Pense na sua família, que é o tesouro mais precioso. Lembre-se da
confiança que seus amados depositam em você e não se esqueça: “Ao
generoso, muitos o adulam, e todos são amigos do que dá presentes.”